Quando estive no MIT [Johannes Gérson Janzen], tive a oportunidade de participar dos seminários da área de mecânica dos fluidos. Um dos seminários foi acerca da física por trás dos espirros. Nesta semana, o mestrando Ronaldo Novaes Ferreira, do laboratório CFD-UFMS, me enviou um artigo em português lembrando da importância da Dinâmica dos Fluidos para o controle de transmissão de doenças.
Um grupo de pesquisadores do MIT gravou o vídeo acima em câmera lenta, mostrando fluidos sendo expelidos durante um espirro. Por meio da Dinâmica dos Fluidos, segundo Lydia Bourouiba, agora é possível saber que os espirros conseguem carregar as gotículas lançadas por uma distância que pode variar de um mínimo de 90 cm até um máximo de quase 8 metros. Os espirros nos ajudam a eliminar elementos invasores, mas também permitem que vírus e bactérias usem as partículas lançadas para se depositarem tanto no ar quanto em várias superfícies. Assim, os microrganismos infecciosos podem contagiar aqueles que respirarem o ar ou tocarem as superfícies alcançadas.
Com base nas informações que estão sendo adquiridas, os cientistas do MIT poderão explicar melhor a Física por trás da transmissão de doenças por meio dos espirros, o que por sua vez permite construir modelos epidemiológicos mais precisos. Adicionalmente, arquitetos e engenheiros também serão capazes de desenvolver sistemas de ventilação feitos para combater a propagação das gotículas. Enquanto isso, basta lembrar de sempre cobrir a boca com a mão quando for espirrar.
Esta notícia foi adaptada do Tecmundo.
Um grupo de pesquisadores do MIT gravou o vídeo acima em câmera lenta, mostrando fluidos sendo expelidos durante um espirro. Por meio da Dinâmica dos Fluidos, segundo Lydia Bourouiba, agora é possível saber que os espirros conseguem carregar as gotículas lançadas por uma distância que pode variar de um mínimo de 90 cm até um máximo de quase 8 metros. Os espirros nos ajudam a eliminar elementos invasores, mas também permitem que vírus e bactérias usem as partículas lançadas para se depositarem tanto no ar quanto em várias superfícies. Assim, os microrganismos infecciosos podem contagiar aqueles que respirarem o ar ou tocarem as superfícies alcançadas.
Com base nas informações que estão sendo adquiridas, os cientistas do MIT poderão explicar melhor a Física por trás da transmissão de doenças por meio dos espirros, o que por sua vez permite construir modelos epidemiológicos mais precisos. Adicionalmente, arquitetos e engenheiros também serão capazes de desenvolver sistemas de ventilação feitos para combater a propagação das gotículas. Enquanto isso, basta lembrar de sempre cobrir a boca com a mão quando for espirrar.
Esta notícia foi adaptada do Tecmundo.