A "auto-organização" espacial de um ecossistema é um mecanismo que produz padrões espaciais estáveis e organizados a partir de uma condição inicial desorganizada através de interações locais positivas entre os organismos e o seu ambiente.
Algumas pesquisas de auto impacto têm apontado a existência de uma lei matemática simples como um forte indicativo da "auto-organização" de paisagens vegetais. Esta lei tem sido verificada para diversos ecossistemas como por exemplo, cama de moluscos, florestas naturais e vegetações rasteiras. Quando a distribuição da frequência do tamanho das manchas de vegetação segue uma lei de potência há uma tendência natural à "auto-organização".
Algumas pesquisas de auto impacto têm apontado a existência de uma lei matemática simples como um forte indicativo da "auto-organização" de paisagens vegetais. Esta lei tem sido verificada para diversos ecossistemas como por exemplo, cama de moluscos, florestas naturais e vegetações rasteiras. Quando a distribuição da frequência do tamanho das manchas de vegetação segue uma lei de potência há uma tendência natural à "auto-organização".
A cama de moluscos em regiões costeiras é um típico exemplo de ecossistema com auto-organização.
A importância da existência da "auto-organização" está relacionada as chances de sobrevivência de um ecossistema. A ausência da lei de potência pode indicar a necessidade da intervenção humana para a preservação de um ecossistema de interesse.
Um dos projetos de pesquisa do grupo CFD da UFMS é a investigação da presença da "auto-organização" de manchas de vegetação aquática. Nossa intenção é verificar se somente a partir variáveis simples como a velocidade de escoamento de um curso d’água nós podemos prever a evolução de uma paisagem vegetal e então verificar a existência da "auto-organização" dessa vegetação.
Em caso afirmativo nós poderemos verificar rapidamente, mediante uma lei matemática simples, se um determinado sistema de vegetação aquático tende ou não a extinção. O vídeo no início do post mostra uma de nossas simulações computacionais, aonde um conjunto inicial de manchas circulares de vegetação são distribuídas aleatoriamente e evoluem ao longo do tempo. As manchas inicialmente "desorganizadas" afetam o campo de escoamento criando condições que favorecem a deposição de sedimentos e nutrientes determinando como e onde o crescimento da vegetação deve ocorrer.
Os mecanismos de interação positiva entre vegetação, escoamento e sedimento parece levar a configurações estáveis de paisagens vegetais. E a lei de potência tem sido verificada em alguns dos estágios intermediários da evolução da paisagem vegetal.
Um dos projetos de pesquisa do grupo CFD da UFMS é a investigação da presença da "auto-organização" de manchas de vegetação aquática. Nossa intenção é verificar se somente a partir variáveis simples como a velocidade de escoamento de um curso d’água nós podemos prever a evolução de uma paisagem vegetal e então verificar a existência da "auto-organização" dessa vegetação.
Em caso afirmativo nós poderemos verificar rapidamente, mediante uma lei matemática simples, se um determinado sistema de vegetação aquático tende ou não a extinção. O vídeo no início do post mostra uma de nossas simulações computacionais, aonde um conjunto inicial de manchas circulares de vegetação são distribuídas aleatoriamente e evoluem ao longo do tempo. As manchas inicialmente "desorganizadas" afetam o campo de escoamento criando condições que favorecem a deposição de sedimentos e nutrientes determinando como e onde o crescimento da vegetação deve ocorrer.
Os mecanismos de interação positiva entre vegetação, escoamento e sedimento parece levar a configurações estáveis de paisagens vegetais. E a lei de potência tem sido verificada em alguns dos estágios intermediários da evolução da paisagem vegetal.